O presidente Lula, em seu horror instintivo ao vácuo e a qualquer oposição, não perdia tempo com situações que pediam decisão. Se errasse, nomeava um culpado, remetia às urtigas as consequências e ia em frente sem olhar para trás. Deixava as sobras para a República acomodar.
A sucessora de Lula herdou a base parlamentar já insaciável em matéria de nomeações e verbas pessoais, mas se deu conta de que o sistema presidencialista de governo não pode ser uma armadilha para presidentes. No primeiro ano de mandato, Dilma Rousseff foi testada pela base parlamentar, que se elegeu na mesma fornada de votos, sem nada apresentar de durável nem mostrar disposição de mudar no segundo.
0 comentários:
Postar um comentário