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sábado, 28 de abril de 2012

“Mensalão não foi ilusão coletiva" , diz Serraglio #POLITICA



Mesmo no cargo de vice-líder do governo Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o deputado federal paranaense Osmar Serraglio (PMDB) promete se dedicar a defender a existência do mensalão até o julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para ocorrer entre junho e julho deste ano. “Não estamos tratando de uma ilusão coletiva, de algo que pode ser simplesmente apagado da memória dos brasileiros”, diz o parlamentar, que foi relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios.
Segundo ele, há uma ala do PT que comete um “erro infantil” ao não assumir a existência dos fatos investigados pelo Congresso e “virar a página” do episódio. “É só ver o quanto o partido evoluiu desde que foi desencadeado esse processo todo. Se não fosse a elucidação do mensalão, não teríamos a melhor fase do governo Lula, a primeira mulher presidente e, no caso do Paraná, Gleisi Hoffmann como ministra da Casa Civil.”


Serraglio avaliza a tese de que, até as revelações feitas pela CPMI, a gestão Lula funcionava como uma espécie de parlamentarismo. “O Lula era o presidente, mas quem mandava de fato, quem era o chefe, o primeiro-ministro, era o José Dirceu.” De acordo com o deputado, a comissão levantou pelo menos 12 provas do envolvimento do ex-ministro com o mensalão.
A maioria delas é testemunhal. Ele cita, por exemplo, as afirmações do publicitário Marcos Valério e do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares de que era o então ministro da Casa Civil que dava o aval para os empréstimos fraudulentos do Banco Rural que geravam o pagamento de deputados em troca de apoio ao governo em votações.
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Sobre a possibilidade de atritos com os governistas pela defesa do mensalão, Serraglio diz que já era da base aliada desde o começo da CPMI dos Correios, em junho de 2005.
“Na época eu era vice-líder do PMDB. E quem me convidou para ser relator foi o José Borba, que era líder do partido”, lembra o deputado. Borba, que é atualmente prefeito de Jandaia do Sul, no Norte do Paraná, renunciou para não perder o mandato em 2006 e é um dos 36 réus do processo do mensalão que serão julgados pelo Supremo.


Fonte: Gazeta do Povo - Andre Goncalves


PS: O envolvimento do Delúbio e alguns documentos do blog e o que virá pela frente mostram que o PT não mudou, na verdade os criminosos alojados no partido mudaram o "modus operandi". Inclusive traremos provas que o crime não tem sexo, muito menos idade.



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