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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Francischini afirma que grampos ilegais foram pagos por Cachoeira a pedido da Delta em troca de Negociatas com alta cúpula do GDF #POLITICA

O deputado federal Fernando Francischini afirmou nesta segunda-feira (30), durante entrevista coletiva, que os grampos clandestinos em que ele foi alvo foram realizados a pedido da Delta, empreiteira que tem as maiores obras do PAC. Além disso, o bicheiro Carlinhos Cachoeira foi quem financiou os grampos que eram realizados por policiais federais. A intenção era dar informações ao chefe do governo de Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal.
O deputado federal Fernando Francischini
 fez revelações sobre os grampos ilegais
As gravações clandestinas eram pagas com o dinheiro do jogo e entregues a Agnelo Queiroz para se antecipar sobre as investigações feitas por Francischini. Jornalistas do jornal Folha de São Paulo e de outros veículos também foram alvos das escutas ilegais, de acordo com o deputado.
Queiroz era um dos interessados nas escutas ilegais porque Francischini investigava o governo do estado, na época. A primeira investigação era sobre o uso de terras de interesse da Delta, que faria um lixão no entorno de Brasília. Membros do governo do Distrito Federal estariam envolvidos com corrupção para liberar a terra.
A outra investigação foi realizada na FJ Produções e Eventos. Milhões de reais foram desviados de uma licitação fraudulenta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quando Agnelo Queiroz era diretor da instituição, segundo informações do deputado.

Ameaças

Francischini também contou que passou a receber ameaças nas redes sociais na noite de domingo (29). Ele requisitou uma investigação no microblog Twitter, onde mais de 50 perfis falsos fazem ameaça de morte constantemente. “Isso não me constrange, aflige minha família em demasia, mas pra mim que prendi grandes traficantes não me afeta, mas afeta a liberdade de expressão e investigação da Polícia Federal”, desabafou. O Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber), em Curitiba, investiga o caso.


Ao ser questionado o que é mais fácil prender, Francischini afirmou: “É mais fácil prender traficante, porque não tem foro privilegiado, não tem imunidade parlamentar”, e emendou “não vai ser ninguém de colarinho branco que vai me constranger, depois de tantas investigações envolvendo bandidos de verdade”.


PS: Clique para ampliar a imagem, pegamos alguns trechos para demonstrar o monitoramento, porém o relatório mostra mais de 50 páginas, dos crimes cometidos pela alta cúpula do governo do PT no distrito federal.

Nem os e-mails da familia do Deputado escapou da Arapoagem Petralha

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